era sábado e um gajo queria pô-los de molho e na costa não dá porque no tempo em que um gajo está na fila já as unhas dos pés cresceram outra vez e depois um gajo é gozado na praia só porque consegue coçar as costas e jogar volei ao mesmo tempo e para a linha do estoril é impossível porque a água é estilo a casa de hansel e gretel, mas com cócó em vez de chocolate e a linha de sintra tem mais nebulosidade à volta que o olho de sauron, o que fez com que um gajo se precipitasse para montargil, nunca descurando, contudo, as leituras de fim-de-semana e a gaja nua das páginas centrais.

abri os comentários, porque vir aqui e não ler umas caralhadas é a mesma cena que fazer marcha ao pé coxinho, o que é estúpido, mas estúpido és tu...

Um gajo curte ir aos santos, não no mesmo sentido em que curte ir à Natacha ou à Lucineide e deixar lá algum ADN, mas ir só para jantar umas sardinhas mal amanhadas, ainda com o cheiro a biela da estadia prolongada no camião e ver malta com um espaçamento nos dentes que dava para usar um carril como fio dental, que é a única altura em que a malta de Alfama está fashion, isso e no Do Yourself a Blowjob Day, mas mais no sentido utilitário, porque se o Louis Sullivan projectasse uma boca, seria igual à do gajo que jantou ao meu lado, que de boca fechada mastigava uma sardinha, enquanto eu, de fora, tentava contar as espinhas, estilo janela indiscreta (para a malta mais cinéfila) ou estilo betoneira (para os gajos que só aparecem para ouvir falar em cus e mamas - e eu sou um dos vossos), mas os santos é isto e sobretudo gajas bêbedas que no inicio da noite apenas querem ter uma noite animada e acabam a ser montadas por um galgo inglês (sem monóculo), com um argentino a snifar linhas de coca directamente da retina da gaja e toda a gente sabe que os ingleses e os argentinos não se dão bem desde o mundial de 86, e a gaja vai ter que escolher um para apresentar aos pais assim que começar a embuchar e nas ecografias o puto começar a lamber os próprios tomates e a beber o líquido amniótico directamente do saco, porque a fronteira entre o cão esperto e o homem burro é ténue, mas só há abono para um.

gosto daquela gaja do rock in rio, não a amy winehouse, que me lembra uma crack whore que comi no concurso "how far will your dick go without getting AIDS", em sheffield, e posso garantir que ainda senti a glande a tocar no bicho, mas sacudi-o a tempo para cima do labrador que a estava a sodomizar do outro lado, porque os labradores são estúpidos e pensam que o squirting é uma bola de ténis cuspida para ser apanhada e depois vão a atravessar a estrada com um ceguinho e sentem-se cansados e o caneco, mas estou a falar da roberta medina ou lá como ela se chama, que é uma gaja tipo "so fine", que era gajo para fazer amor com ela na cena da paz e por um mundo melhor, enfiando-lhe uma pomba branca na boca, para ela não gritar, porque estas gajas da solidariedade são queixinhas e depois vão dizer aos bon jovi que um gajo lhe fez mal e lá vem o richie sambora com um desfrizador para cima de um gajo, que já não tem paciência para lutar contra vestes de napa desde o tempo dos Da Vinci, mas a gaja anda com o francisco penim, que até é um gajo porreiro, mas tem os traços de um navio naufragado, tanto que se o gajo fosse retratado por manet, sairia uma cena tipo kandinsky, que esta piada devia estar no metropolitan ou então no centro comercial babilónia, na amadora, a seguir à andorinha, que ainda tem uns LA Gear assinados pelo stefan edberg.