Tuesday, November 24, 2009

eu sou o melhor gajo do mundo a ler em braille e eu só tenho a 4ª classe de braille, porque os meus pais não valorizavam os estudos e preferiam que eu desenvolvesse o tacto a ordenhar vacas no campo, em vez de ler os clássicos ou resolver inequações modulares com os olhos fechados, que manda mais estilo que conduzir um punto gt com o joelho, tanto que uma vez consegui sacar de um daqueles invólucros com bolinhas de ar que vêem com as telefonias, o código para um erp de gestão na área da hotelaria, porque aquilo basicamente é código binário em braille e a gaja da loja de electrodomésticos estragou logo um leitor de blu-ray com a humidade que o feito lhe gerou e perguntou-me se eu não queria matar o noivo e casar com ela, mas o braille tem que ser usado para o bem e não para proveito pessoal, e a história do ribas é disso exemplo, quando um dia apalpou duas vezes o peito à gracinda, alegando não ter lido bem à primeira, e no dia a seguir tinha uma erupção cutânea na pélvis que qualquer invisual traduziria como: "se queres comer gajas, corta as unhas e divide a sobrancelha, que isto não é uma quermesse" e o gajo nunca mais tocou no braille, nem para cantar músicas do joe dassin, que o gajo não sabe ler em francês e aproveitava o braille para falar estrangeiro com as moças.

Friday, November 13, 2009

eu sou o melhor gajo do mundo a fazer pausas em blogs, tanto que o photobucket cancelou a minha conta, desalojando todas as minhas fotos, incluindo aquelas onde me encontrava vestido e os chineses invadiram a zona de comentários do blog como se esta fosse parte de um contentor em trânsito para os estados unidos, como no lethal weapon não sei quantos em que o danny glover acolhe uns quantos chineses só porque eles são queridos e ficam bem em cima da lareira e depois o gajo está sempre a dizer "i'm too old for this shit", mas ainda assim avia o chinês mau, que acho que agora trabalha ali na mouraria, numa loja que vende tapetes de arraiolos a um euro e vinte e acho que são verdadeiros, disse-me um amigo meu paquistanês, que percebe bué de tapetes, tendo inclusivamente já voado em alguns e isto é a globalização de giddens, a dissipação do binómio espaço-tempo enquanto elemento estruturador da teoria social, tanto que o chinês mau pode estar na casa de elvas (porque é mau) a ver os filhos do paquistanês, que um dia precisaram de dinheiro para comprar cromos de cricket e entraram na carrinha de um holandês que alegava ter uma casa de chocolate, tendo dessa tarde resultado um vídeo que de pedagógico só tem a seguinte lição: um paquistanês cabe na lente de uma câmara, mas a lente de uma câmara não cabe num paquistanês.