Eu sou o melhor gajo do mundo a assinar cheques, porque normalmente não olho para os documentos que assino, exactamente do mesmo modo que o sam jackson ou o bruce willis não olham para as explosões que acontecem na sua proximidade e tenho uma assinatura que parece um electrocardiograma ou um gajo com Parkinson a tentar desenhar uma linha recta e a malta gosta de cenas com linhas direitas, como os móveis do ikea, e de cenas que não se percebem, como a literatura do beckett, de tal maneira que fui o primeiro gajo do mundo a ser convidado para dar autógrafos na fnac do colombo sem ter editado qualquer livro e por entre cadernos e post-its, assinei o decote de uma gaja, a tela de um mondrian original, uma bola da adidas e uma receita médica para um velhote que estava enrascado e segundo me foi dito, o número de visitantes não só ultrapassou qualquer dos lançamento da saga harry potter, como acho que o próprio harry potter se encontrava na fila, não só para eu lhe assinar a varinha, mas também para me apresentar a mãe, isto porque o gajo quer ter um irmão genial com o qual possa rivalizar e quiçá discutir as partilhas e os poucos gajos com genes dourados (classificação UNESCO) que ainda subsistem no mundo sou eu e o eduardo lourenço, mas, a não ser que coloquem quatro estacas e uma roldana à volta da pélvis do eduardo, não me parece que ele vá fecundar ninguém nos próximos tempos, deixando o ónus da espectacularidade da espécie na minha pessoa, que agradece a preferência, mas tem mais que fazer que andar a namorar gajas que já cheiram a calcário.
Thursday, September 23, 2010
Eu sou o melhor gajo do mundo a assinar cheques, porque normalmente não olho para os documentos que assino, exactamente do mesmo modo que o sam jackson ou o bruce willis não olham para as explosões que acontecem na sua proximidade e tenho uma assinatura que parece um electrocardiograma ou um gajo com Parkinson a tentar desenhar uma linha recta e a malta gosta de cenas com linhas direitas, como os móveis do ikea, e de cenas que não se percebem, como a literatura do beckett, de tal maneira que fui o primeiro gajo do mundo a ser convidado para dar autógrafos na fnac do colombo sem ter editado qualquer livro e por entre cadernos e post-its, assinei o decote de uma gaja, a tela de um mondrian original, uma bola da adidas e uma receita médica para um velhote que estava enrascado e segundo me foi dito, o número de visitantes não só ultrapassou qualquer dos lançamento da saga harry potter, como acho que o próprio harry potter se encontrava na fila, não só para eu lhe assinar a varinha, mas também para me apresentar a mãe, isto porque o gajo quer ter um irmão genial com o qual possa rivalizar e quiçá discutir as partilhas e os poucos gajos com genes dourados (classificação UNESCO) que ainda subsistem no mundo sou eu e o eduardo lourenço, mas, a não ser que coloquem quatro estacas e uma roldana à volta da pélvis do eduardo, não me parece que ele vá fecundar ninguém nos próximos tempos, deixando o ónus da espectacularidade da espécie na minha pessoa, que agradece a preferência, mas tem mais que fazer que andar a namorar gajas que já cheiram a calcário.
10 Comments:
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RQ
Cada tiro, cada melro.
Continua assim, que qualquer dia o cabrão do pássaro está em vias de extinção...
Grande Grassa. O que seria de mim sem ti?
Tens a maior modéstia do mundo.
Tanta qualidade literária e imaginativa cansa.
Aposto que esta merda deve tar num site qualquer e tu vais lá sacar isto. Não o texto todo, mas partes. Uma frase aqui, outra ali. é impossível isto estar reunido numa cabeça só.
Muito muito gostoso
A sério, o cabeçalho? está tão bom que não percebo como não me lembrei disso antes.
Escreve mais cromo. Ando há 3 anos a ler as tuas merdas.
escreve cromo
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